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Vamos falar sobre Plasticidade Neural

O nosso cérebro é bastante complexo e delicado, o que faz com que a maioria das pessoas acredite que um dano cerebral é totalmente irreversível. Porém, nosso corpo muitas vezes é capaz de reverter certos danos, tendo como apoio diversas técnicas que vem evoluindo com o avanço de tecnologias e de estudos com métodos avançados, […]

Michele Lopes

O nosso cérebro é bastante complexo e delicado, o que faz com que a maioria das pessoas acredite que um dano cerebral é totalmente irreversível. Porém, nosso corpo muitas vezes é capaz de reverter certos danos, tendo como apoio diversas técnicas que vem evoluindo com o avanço de tecnologias e de estudos com métodos avançados, o que tem trazido soluções para os déficits deixados por um dano como o cerebral. Exemplo disso é a plasticidade neural.

Como muitas pessoas já sabem, os neurônios são células pertencentes ao sistema nervoso central e são os responsáveis por estabelecer conexões cerebrais quando estimulados. Ou seja, sempre que recebemos um estímulo externo em nosso corpo, os neurônios fornecem essas conexões para que nós respondamos e reajamos a esses estímulos.

A cada novo estímulo, a rede de neurônios se organiza para promover as respostas que necessitamos. Sem isso, nosso corpo ficará inerte e não terá o retorno necessário para que possamos nos movimentar e nos defender desses estímulos, sejam eles positivos ou negativos.

Na maioria dos casos, uma lesão cerebral tem como característica o prejuízo da capacidade dos neurônios em promover essas respostas ao nosso corpo quando estimulado, gerando a paralisação ou a dificuldade motora e mental no ser humano.

 

O que é plasticidade neural?

Para recuperar essas reações o máximo possível, a plasticidade neural é a capacidade natural dos neurônios de formar novas conexões com frequência, mesmo com danos neurológicos graves. É por isso que podemos ver crianças que sofreram acidentes graves, se recuperarem com o passar do tempo, indo para a fase adulta sem nenhuma sequela física ou mental.

Porém, em muitos casos, é preciso estimular ainda mais essas conexões por meio de outros métodos que compõe a plasticidade neural, como a psicoterapia, exercícios neurológicos, entre outros.

 

Tipos de plasticidade neural

Diversos são os fatores que interferem na nossa capacidade de estímulo, como é o caso da gravidade do dano, a idade, os fatores genéticos etc. Por isso, a plasticidade é dividida em cinco tipos: plasticidade axônica, dendrítica, somática, sináptica e a regeneração.

A axônica é um dos primeiros tipos de estímulo que temos quando nascemos. Por isso, quando os pais oferecem estímulos às crianças para seu aprendizado, a capacidade de resposta é bastante positiva. Outro exemplo importante desse tipo é a resposta involuntária do nosso corpo a estímulos em membros que foram amputados.

A dendrítica é capaz de alterar o tamanho, número e densidade das espinhas dendríticas, ocorrendo principalmente no início do nosso desenvolvimento. Já a somática, possibilita a alteração da capacidade de proliferação e também da morte de um grupo de neurônios como forma de resposta aos impulsos externos.

A sináptica é capaz de melhorar ou piorar a eficácia das conexões dos neurônios após estímulos. Com isso, podemos exemplificar o processo de adaptação e habituação desses estímulos em um processo de aprendizagem contínua. Por fim, a de regeneração já sugere em seu próprio nome a capacidade do nosso corpo de regenerar nervos periféricos.

 

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